Jornalista quer que a imprensa boicote Abel Ferreira

O jornalista Flávio Prado não aprovou a presença dos repórteres na coletiva de Abel Ferreira após o fim da ‘lei do silêncio’. O comentarista afirmou que os profissionais deveriam ter feito boicote e que a imprensa não pode ser serviçal do treinador palmeirense, atendendo-o a hora que lhe convir.

“Eu lamento muito a postura da imprensa. Quando eu e o Wanderley Nogueira erámos repórteres, jamais teríamos ido para a entrevista coletiva. No máximo, teríamos deixado o microfone lá. Não existe esse negócio de ‘eu quero falar agora, amanhã eu não quero’ e tal, como se a imprensa fosse serviçal dele”, disparou durante o programa Bate Pronto, da Jovem Pan.

Para Flávio, o técnico fala nada importa e que é o cargo que vale. O jornalista definiu Abel como uma “cobra criada pela imprensa brasileira” e ainda diminuiu os feitos do lusitano à frente da equipe palestrina ao longo dos quase três anos em que está por aqui.

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“Essa cobra foi criada pela imprensa brasileira. Fomos nós que consideramos que ele é um gênio maravilhoso. O cara treinou Braga, PAOK e o maior time do Brasil, onde é quase impossível não ganhar. Os técnicos portugueses que vieram aqui ganharam no Palmeiras e no Flamengo, só. São os dois maiores times do Brasil, de longe”, completou.

Abel Ferreira não deixou de falar “porque quis”

A citada lei do silêncio do Verdão foi imposta pela diretoria após o atrito com a CBF e, em especial, com a Comissão de Arbitragem, comandada por Wilson Seneme.

Abel queria ter quebrado essa ordem já após a eliminação na Copa do Brasil e foi impedido pelo diretor de futebol do clube, Anderson Barros. Depois do fim dessa medida, o português voltou a conceder entrevista coletiva no último fim de semana, após o empate com o Inter.

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