Não dá para acreditar no que a direção do Palmeiras fez com a família de torcedora morta
A diretoria do Palmeiras agiu com uma insensibilidade tremenda com a família de Gabriela Anelli, torcedora do Verdão que foi assassinada recentemente. Em entrevista à rádio Jovem Pan, o pai de Gabi revelou que recebeu uma resposta negativa ao solicitar um ingresso para assistir ao Choque-Rei.
“Não gosto muito de falar, porque o Palmeiras é muito maior do que as pessoas da diretoria. Mas tentei um ingresso para o meu pai e recebi um ‘não posso ajudar’ como resposta. Comprei o meu e o da minha esposa e uma organizada, que não vou falar o nome, ajudou com as coisas para o meu filho vir”, contou.
Segundo o pai da palmeirense, a direção do clube poderia ter sido mais atenciosa. Quem realmente ajudou a família foi a Mancha Verde. A principal organizada do Palestra, da qual Gabriela era integrante, bancou a ida deles ao Allianz.
“Não vou julgar quem me falou isso, mas a diretoria poderia ter feito um pouco mais. Quem ajudou mesmo, de verdade, foi a organizada que ela fazia parte. A organizada pagou tudo, 100%. Eu não tirei um real do meu bolso. Eu não vou falar o nome, mas quem fez, quem ajudou sabe”, completou.
De acordo matéria do Estadão, em contato feito para dar a possibilidade de esclarecimento sobre a resposta negativa, o clube preferiu não se pronunciar sobre o assunto.
Gabriela Anelli foi homenageada por quem realmente é o Palmeiras
Instantes antes da bola rolar para o Choque-Rei, Gabriela foi uma das homenageadas pelo minuto de silêncio. O nome da torcedora foi entoado pelos mais de 41 mil palestrinos presentes no Allianz Parque.
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