Ex-presidente da Mancha Verde faz revelação sobre os arredores do Allianz Parque
O ex-presidente da Mancha Verde, Paulo Serdan, abriu o jogo e falou sobre o caso de violência que aconteceu no entorno do Allianz Parque no último final de semana, quando a torcedora Gabriela Anelli foi morta após levar uma garrafada no pescoço durante uma briga entre membros de torcida organizada antes da partida entre Palmeiras x Flamengo pelo Campeonato Brasileiro.
Em entrevista ao portal ‘De Primeira’, Paulo Serdan disse que o Allianz Parque se tornou uma ‘terra de ninguém’. O ex-líder da principal torcida organizada do Palmeiras revelou que no local há comercialização de drogas e problemas nas questões de segurança, o que tem feito com que mais casos de violência sejam vistos ao redor da casa do Verdão.
“O que aconteceu com a Gabriella poderia ter sido evitado há muito tempo. O entorno do nosso estádio virou uma Amsterdã, pelo livre comércio de drogas, pelo livre comércio de tudo, todo mundo faz o que quer ali dentro. Qualquer leigo que andar no entorno do nosso estádio vai entender que a tragédia já estava escrita. No meio da rua, só tá faltando colocar umas bancas lá oferecendo”, disse.
Ex-presidente da Mancha Verde faz alerta sobre o Allianz Parque
Ainda de acordo com Paulo Serdan, o caso de Gabriela Anelli foi o segundo em que um jovem morre no entorno do Allianz Parque. Por conta disso, é preciso que o poder público e o clube tomem providências para dar mais segurança ao local.
“É a segunda morte que tem no entorno do clube: na final do Mundial, a gente perdeu a vida de outro menino que tomou tiro de um guarda de presídio que estava no meio de 30 mil pessoas armado. Não tinha jogo no Allianz, tinha aquela multidão. Ele nem torce para o Palmeiras, e o que ele estava fazendo armado no meio de 30 mil pessoas?”, questinou o torcedor.
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