Justiça nega pedido de liberdade para torcedor acusado de matar palmeirense
A Justiça negou o pedido de habeas corpus de Leonardo Felipe Xavier Santiago, torcedor flamenguista acusado de lançar a garrafa de vidro que matou a torcedora palmeirense Gabriela Anelli. A informação foi confirmada pelo delegado do caso, César Saad, em entrevista à Rádio Bandeirantes.
A defesa de Leonardo afirma que o rubro-negro nega ter arremessado o objeto. O delegado Saad, no entanto, garante que ele confessou informalmente ter atirado garrafas quando detido em flagrante pelas autoridades. Testemunhas presentes no local e que também foram atingidas por itens atirados por ele confirmam isso.
O torcedor flamenguista responderá por homicídio qualificado por motivo fútil. Ele não é integrante de organizada e veio para São Paulo por conta própria. Horas antes da partida entre Palmeiras x Flamengo, na noite do último sábado (8), se envolveu na confusão entre as torcidas na rua Padre Antônio Tomás (próxima a entrada de visitante do Allianz Parque).
Gabriela era torcedora fanática do Verdão. A jovem de 23 anos foi atingida pelos estilhaços da garrafa arremessada na briga, foi socorrida, mas sofreu duas paradas cardíacas e não resistiu aos ferimentos.
Torcedora palmeirense foi velada nesta terça
Na manhã desta terça-feira (11), o corpo da palestrina foi velado e enterrado. Diversos torcedores alviverdes de diferentes torcidas organizadas estiveram presentes para homenageá-la e cantaram o hino do clube em determinado momento.
Os palmeirenses aproveitaram também para protestar contra a violência no futebol durante o corte fúnebre, com bandeiras e bateria. Gabriela era integrante da Mancha Verde, principal torcida organizada do Palmeiras.
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