O mundo do futebol amanheceu nesta segunda-feira (10) em prantos. Uma jovem torcedora do Palmeiras, Gabriela Anelli, de 23 anos, morreu após ser atingida pelo estilhaço de vidro de uma garrafa de vidro. O anúncio veio da família de Gabriela, que chegou a ser internada no Hospital Santa Casa, mas não resistiu.
De acordo com as investigações, o objeto foi arremessado por Leonardo Felipe Xavier (já indiciado por homicídio), torcedor do Flamengo de 26 anos, durante um conflito entre as torcidas de Palmeiras e do clube carioca. Entre tantos e diversos culpados pelo episódio trágico no futebol brasileiro (mais um), o jornalista Paulo Vinícius Coelho (PVC) elegeu o principal: a Polícia Militar de São Paulo.
A entidade é responsável pelas estratégias preventivas nos eventos que acontecem na cidade, porém, falhou na divisão de entradas do Allianz Parque para o jogo da 14ª rodada do Brasileiro, segundo PVC. A apuração do jornalista revelou que Gabriela teve de caminhar por um local próximos às entradas destinadas aos flamenguistas e aos palmeirenses de camarote. A distância é de 500 metros somente.
Comunicado do Verdão
O Palmeiras, prontamente, emitiu um comunicado em solidariedade à família da jovem palmeirense, além de condenar os atos violentos, que tomam conta do futebol brasileiro. Torcedores e jogadores sofrem com a crise vivenciada fora dos campos por quem não entende o verdadeiro significado de torcer.
“Lamentamos profundamente a morte da torcedora Gabriela Anelli, atingida por uma garrafa nas imediações do Allianz Parque, antes do jogo contra o Flamengo, no sábado. Não podemos aceitar que uma jovem de 23 anos seja vítima da barbárie em um ambiente que deveria ser de entretenimento. Manifestamos solidariedade à família da palmeirense e cobramos celeridade na apuração deste crime, que fere a nossa razão de existir e compromete a imagem do futebol brasileiro.”
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