Árbitro relata confusão com o Palmeiras na súmula
O Palmeiras empatou com o Flamengo no último sábado em 1 a 1 dentro do Allianz Parque em um confronto marcado por muita disputa, gás de pimenta e reclamação com o árbitro Ramon Abatti Abel. Antes mesmo das 21 horas, às vésperas dos jogadores entrarem em campo, já havia muita dúvida em relação ao encarregado pelo apito.
Ramon Abatti Abel era o juiz no duelo entre Palmeiras e o próprio Flamengo em 2022, quando o zagueiro Gustavo Gómez sofreu um pênalti de Arturo Vidal, mas o próprio não apontou à marca da cal. O jogo acabou também em 1 a 1 e a torcida do Verdão fez questão de relembrar o lance nas redes sociais, logo ao receber o anúncio da Confederação Brasileira de Futebol (CBF).
Confusão na zona mista
A revolta continuou após o apito final. O árbitro, inclusive, fez questão de colocar na súmula um desentendimento com a equipe de segurança do Palmeiras no estádio do Allianz Parque por conta de alguns impedimentos em que houve a marcação sem o término do lance. Ou seja, a regra inviabilizaria a consulta do VAR.
“Informo que após o término da partida, no túnel de acesso ao vestiário da arbitragem, o Sr. Carlos Farto, chefe de segurança da equipe do Palmeiras, veio em direção a equipe de arbitragem proferindo as seguintes palavras: ‘Vocês não esperem nem o delay, apitam sempre antes, pelo amor de Deus. Vocês não cumprem a regra, isso não existe, você não é louco de dar vermelho’. O relato foi feito pelo delegado da partida, Sr. Rogério Menezes Lopes. Ele que nos informou o nome e a função do Sr. que proferiu as palavras contra arbitragem.”
Voto de silêncio
As críticas feitas pelos membros da comissão técnica, além das respostas recebidas pela CBF fizeram a Presidente Leila Pereira impor um “silêncio coletivo” para que ninguém concedesse entrevista durante as partidas. A proibição aconteceu na Copa do Brasil, quarta-feira, e a na noite de sábado, pelo Brasileirão.
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