Em 2013, o Allianz Parque, estádio do Palmeiras, foi retirado da lista de campos de treinamento da Copa do Mundo do Brasil. Na época, a exclusão da arena, que estava em fase final de construção, se deu por conta do tempo do plantio do gramado.
O prazo era de que a implementação da grama seria finalizada em abril de 2014, ou seja, pouco antes da realização do Mundial. Contudo, o Verdão vivia um impasse com a WTorre, responsável por erguer a estrutura, relacionado a comercialização das cadeiras da arena.
O Alviverde tinha contrato com a Fifa e com o Comitê Organizador Local (COL) para ser palco dos treinos prévios aos jogos da Copa, que foi cancelado justamente por conta do descumprimento do prazo, conforme justificativa de Frederico Nantes, membro do COL.
“Ali (Allianz) há um problema em relação ao horário para obras, que não podem ser realizadas de noite. E também há um problema de espaço, o que impede que as máquinas sejam retiradas do espaço do gramado, o que permitiria o plantio antecipado”, explicou Nantes.
Relação entre Palmeiras e WTorre não é das melhores até hoje
Se naquela época clube e construtora viviam um impasse relacionado às obras do Allianz, atualmente as partes protagonizam disputa jurídica que envolve valores milionários.
O Palestra entrou com ação contra a Real Arenas, empresa da construtora responsável por administrar o estádio, cobrando quase R$ 128 milhões. O Alviverde entende que vem sendo lesado há anos pela parceira por não receber repasses de porcentagens previstas em contrato por arrecadações na casa palestrina.
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