Bomba: Jogador do Palmeiras é suspenso da Copa Libertadores

O Palmeiras encerrou o jejum de vitórias na última quinta-feira ao superar o Bolívar, da Bolívia, com uma goleada impressionante de 4 a 0 e garantiu a melhor campanha da Fase de Grupos da Libertadores. Os gols foram marcados por Artur, duas vezes, Rony e Píquerez no duelo disputado dentro do Allianz Parque.

É a quinta vez em seis anos que o Palmeiras se isola na liderança e fica à frente dos 31 clubes participantes da Fase de Grupos da Libertadores. Os 15 pontos conquistados dão vantagem ao Verdão de decidir em casa, até a Semifinal, qualquer confronto de mata-mata, porém, nem tudo são rosas. O treinador Abel Ferreira, junto da diretoria, tem um assunto interno a ser resolvido.

Suspenso

O meio-campista Bruno Tabata, que foi alvo de rumores sobre uma possível saída do Palmeiras e sequer foi relacionado para o duelo da quinta-feira, está suspenso da Copa Libertadores por quatro meses. A atitude da Conmebol é motivada por uma suposta prática racista pelo jogador no duelo diante do Cerro Porteño, no Paraguai.

O órgão entende que Bruno Tabata violou o código 15.1 do Código Disciplinar: “Jogador insultar ou atentar contra a dignidade humana de outra pessoa ou grupo de pessoas, por qualquer meio, tendo como motivos a cor da pele, raça, sexo ou orientação sexual, etnia, idioma, credo ou origem.”

O Palmeiras já recorreu a decisão e alega ser um “erro grave”, assim como o próprio Bruno Tabata. Segundo o meio-campista, a imitação de um macaco se deu após o próprio, além dos companheiros, ser chamado de “monos” – macaco em espanhol. Ou seja, seria uma forma de denunciar. Para a Conmebol, Tabata teria atacado os torcedores.

Que vergonha

Mais uma decisão polêmica da entidade que parece não fazer muita questão de ter punições severas quando se trata do crime de racismo. A comissão técnica do Atlético Mineiro, por exemplo, sofreu com torcedores venezuelanos na Pré Libertadores e a Conmebol “apenas” multou o Carabobo em cerca de R$ 520 mil.