Palmeiras está atrapalhando negócio da WTorre com o Santos
A disputa judicial entre Palmeiras e WTorre ligou um sinal de alerta no Santos, que tem tratativas avançadas com a construtora para erguer a nova Vila Belmiro. Agora, antes de assinar o acordo, o presidente do Peixe, Andres Rueda, deseja analisar com maior cuidado os detalhes do contrato.
Em reunião do Conselho Deliberativo do clube, realizada na noite desta terça-feira (27), Rueda tratou do assunto. Segundo o mandatário alvinegro, a ação movida pelo Verdão contra a empresa é uma razão para estudar melhor os tópicos do acordo e pode servir para a agremiação se precaver de prejuízos futuros.
“O contrato com a arena estava finalmente para ser assinado, mas não vou faltar com transparência com vocês (conselheiros). A briga entre Palmeiras e WTorre nos acendeu um sinalzinho. Temos que prever essa situação, que não é difícil de prever. É um contrato longo, e podemos ajustar problemas de inadimplência com cláusula.
Por exemplo, se não pagar por três meses, a gente desconta dois anos do tempo de contrato. Cai de 30 para 28 anos de exploração. Temos maneiras de blindar o clube, mas isso leva tempo. É enviar e receber proposta. Leva mais tempo que deveria. É um contrato de 30 anos que merece todo cuidado”, disse Rueda.
As conversas entre o Alvinegro da Baixada Santista e a construtora acontecem desde meados de 2020 e estão perto de serem concretizadas. A ideia do clube é promover uma completa modernização da Vila e aumentar a capacidade do estádio para 30 mil espectadores.
Palmeiras é prejudicado pela WTorre
Conforme declarou a presidente do Palestra, Leila Pereira, o clube vem sendo prejudicado ao longo dos anos da parceria com a empresa. Por conta de pagamentos previstos em contrato não realizados desde julho de 2014, o Alviverde cobra na Justiça o recebimento de R$ 128 milhões.
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