Coveiro maquiava e vestia defuntos antes de virar jogador do Palmeiras

O volante Amaral, ex-Palmeiras, se tornou um personagem folclórico do futebol brasileiro pelas diversas histórias inusitadas que conta dos tempos de jogador. Um de seus causos mais conhecidos é um que remete a época anterior à bola, em que o meio-campista trabalhava como coveiro em um cemitério.

No emprego, o ex-atleta era encarregado da função de maquiar e vestir os defuntos, algo que para muitas pessoas é um desafio e tanto por se tratar de questões relacionadas à morte. Além desse trabalho, ele atuou como jardineiro antes de entrar de vez no mundo do futebol.

Em entrevista concedida ao Lance!, Amaral foi perguntado sobre em qual gramado mais teve medo de pisar, se o do cemitério ou do Maracanã para jogar um clássico. Ele não titubeou na resposta: “Foi no cemitério, porque eu nunca tinha entrado em um cemitério de grama. O Maracanã não é nada perto do cemitério”.

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Natural de Capivari, interior de São Paulo, o volante de origem humilde rodou por diversas equipes ao longo de sua carreira. Além do Verdão, defendeu as cores de Parma, Benfica, Corinthians, Vasco, Fiorentina, Besiktas, Grêmio, Atlético-MG, entre outros tantos times, além da Seleção Brasileira.

Amaral fez história no Palmeiras

Revelado nas categorias de base do Alviverde, o meio-campista disputou 244 partidas vestindo o manto palestrino, sendo 149 vitórias, 56 empates e 39 derrotas. Ele fez um único gol, em 1995, na goleada por 5 a 1 sobre o Grêmio.

Ao todo, o ex-jogador conquistou seis títulos no antigo estádio Palestra Itália: Campeonato Paulista (1993, 1994 e 1996), Torneio Rio-São Paulo (1993) e Campeonato Brasileiro (1993 e 1994).

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