Pior negócio da história do Palmeiras saiu mais barato que o esperado
Um dos maiores investimentos da história do Palmeiras se tornou, ao mesmo tempo, um dos maiores fracassos dos 108 anos do clube: Miguel Borja. Apesar do panorama final ter sido negativo, o Verdão ainda conseguiu recuperar boa parte do dinheiro gasto no centroavante colombiano.
Em 2017, o Alviverde aceitou pagar R$ 33 milhões por 70% dos direitos econômicos do jogador do Atlético Nacional. Depois, a agremiação foi obrigada por uma cláusula contratual a adquirir mais 30% por R$ 15,2 milhões. No total, portanto, a transferência ficou em R$ 48 milhões.
Por conta do baixo rendimento, o atleta se tornou um fardo por conta das cifras investidas. O Palestra emprestou ele algumas vezes até que conseguiu negociá-lo em definitivo, reavendo boa parte do valor aportado.
Com o empréstimo para o Grêmio, por exemplo, o clube conseguiu R$ 6 milhões. Depois, o Junior Barranquilla pagou 15,3 milhões por 50% do atacante. Mais recentemente, o River Plate comprou-o de vez e a SEP embolsou mais R$ 18 milhões.
Ou seja, dos R$ 48 milhões investidos na contratação do colombiano, o Verdão conseguiu aos poucos recuperar R$ 39,3 milhões, diminuindo consideravelmente o prejuízo que muitos torcedores sequer tinham esperança da instituição reaver.
Em campo: pior negócio da história do Palmeiras
Borja desembarcou no Brasil com status de craque e grande aquisição, com os torcedores fazendo festa para recebê-lo no aeroporto. Afinal, um ano antes, em 2016, ele havia arrebentado na campanha do título da Libertadores do Atlético Nacional.
Vestindo o manto palestrino, o centroavante até começou bem, fazendo gol na estreia e enchendo a torcida que canta e vibra de esperanças. Justiça seja feita, o atleta fez seus gols e até foi artilheiro da Liberta pelo clube.
Contudo, a relação custo-benefício pesa mais na avaliação e a imagem que ficou do jogador vestindo verde e branco é a dos gols perdidos, sendo muitos deles inacreditáveis.
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