Mancha exige que Leila Pereira se manifeste cobrando a arbitragem

A Mancha Alvi Verde cobra da presidente do Palmeiras, Lela Pereira, um posicionamento mais firme em relação aos recentes erros de arbitragem contra o clube. A gota d’água para a principal torcida organizada do Verdão foi o gol de bicicleta de Rony anulado de forma duvidosa no Mineirão.

A organizada questionou duramente Wilson Luiz Seneme, chefe de arbitragem da CBF, assim como árbitros de campo e responsáveis pela operacionalização do VAR.

Os palmeirenses entendem que é preciso uma postura combativa por parte da diretoria palestrina, especialmente de Leila, a mandatária da instituição, para que novos erros não venham a acontecer e o time seja prejudicado em momentos decisivos da temporada.

Confira a nota da Mancha Verde na íntegra

“FOI “SEM QUERER, QUERENDO”, VAR?

Houve um tempo, não faz muito, em que o Palmeiras era seguidamente roubado dentro e fora de casa por árbitros que, como prêmio, foram para Copas do Mundo e viraram comentaristas de TV ou dirigentes da CBF.

Eis que o surgimento do VAR foi vendido como solução para acabar com os erros de arbitragem. O discurso era promissor, mas a verdade é que o aparato tecnológico vem sendo utilizado para emprestar um verniz de legitimidade para manipulações grotescas.

Em pouco mais de um mês, o Palmeiras foi prejudicado três vezes por decisões tomadas não apenas pelos juízes de campo, mas também por sujeitos que, trancados em uma cabine, têm o poder de decidir campeonatos com interpretações nada desinteressadas ou com a adulteração de imagens.

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E o que faz o chefe da comissão de arbitragem, de quem se deveria esperar uma avaliação crítica do trabalho dos juízes e dos operadores de VAR? O sujeito, que já não era lá essas coisas quando árbitro, endossa um erro capital contra o Palmeiras inventando uma regra inexistente e dizendo, na cara-de-pau, que o juiz acertou “sem querer, querendo”. Um escárnio.

A anulação da obra-prima de Rony, no Mineirão, é uma mostra do quanto os operadores do VAR não têm escrúpulos quando se trata de decidir um jogo de acordo com a conveniência do momento. Tudo ali é equivocado, do ângulo utilizado para traçar a linha até o desrespeito à recente determinação de, em caso de dúvida, favorecer o ataque – isso sem contar a falta de transparência.

A Mancha Alvi Verde entende que cabe à diretoria do Palmeiras ir além de notas oficiais e reclamações protocoladas que não vão levar a lugar nenhum. Um gigante como o Palmeiras não pode seguir sendo roubado sem que a presidente do clube se manifeste e exija providências práticas da CBF.

É hora de se posicionar, Leila! Os últimos erros podem custar muito caro no final do Brasileiro, mas ainda é tempo de tomar medidas enérgicas para evitar um prejuízo ainda maior em um mata-mata.

Diretoria Mancha Alvi Verde”.

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