Rodada do final de semana do Brasileirão terá grande novidade
A luta contra o racismo no futebol ganha destaque mais uma vez com a iniciativa da Confederação Brasileira de Futebol, agora no Brasileirão.
Em uma ação inovadora, a CBF irá promover uma campanha contra o racismo nos próximos jogos da Série A do Brasileirão, mostrando seu compromisso em combater essa forma de discriminação.
Através dessa campanha, busca-se conscientizar jogadores, torcedores e a sociedade em geral sobre a importância da igualdade e do respeito dentro e fora dos campos.
CBF lança campanha “Com o Racismo Não Tem Jogo” no Brasileirão
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) decidiu agir diante dos recentes casos de racismo no futebol brasileiro. Os episódios envolvendo jogadores como Vini Jr, do Real Madrid, e Caíque Sá, goleiro do Ypiranga-RS, acenderam um alerta contra essa forma de discriminação.
Em resposta, a CBF anunciou uma campanha enfática, tendo como lema principal a frase “com o racismo não tem jogo”.Como parte da campanha, os jogadores entrarão em campo vestindo camisetas com essa mensagem.
Além disso, faixas com a frase estarão nas mãos dos capitães, a expressão estará nas moedas utilizadas pelos árbitros, nas bolas dos jogos e nas placas de publicidade.
Outra ação prevista pela CBF é a manifestação dos atletas durante os jogos. Eles planejam sentar-se no gramado por 30 segundos como forma de apoio à campanha e para chamar a atenção do público sobre a gravidade do problema.
“Essa é a mensagem potente que queremos passar para toda a sociedade. Com racismo, não tem jogo. Contamos com o apoio de cada torcedor. Racismo é um crime brutal e deve ser banido dos estádios. Basta de preconceito”, afirmou o presidente da CBF, Ednaldo Rodrigues.
A CBF enfatizou, em comunicado, que serão aplicadas punições por casos de racismo no futebol, inclusive com a possibilidade de perda de pontos segundo o Regulamento Geral de Competições (RGC) para 2023.
Em março deste ano, Ednaldo, representante da CBF, ressaltou a importância de punições esportivas, mas também enfatizou que os casos seriam encaminhados ao Ministério Público e à Polícia Civil, a fim de que “o processo não morra apenas na esferas esportiva. E que os infratores também sejam punidos pela lei”.
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