CBF se pronuncia sobre pênalti duvidoso marcado para o Palmeiras
O pênalti marcado em cima do atacante Rony, do Palmeiras, durante a vitória por 3 a 0 sobre o Fortaleza pelo jogo de ida das oitavas de final da Copa do Brasil segue rendendo assunto. Nesta semana, o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Wilson Seneme, analisou a jogada que resultou no primeiro gol do Verdão marcado por Raphael Veiga.
No lance, Rony se antecipa ao volante Caio Alexandre e recebe um toque por trás dentro da área, o que foi o suficiente para o árbitro Wagner do Nascimento Magalhães confirmasse o pênalti. Marcação causou polêmica, principalmente por conta da arbitragem de vídeo não ter aconselhado o juiz da partida conferir a jogada no VAR.
“É uma jogada difícil e interpretativa. Quando temos um alto grau de dificuldade nas jogadas, nós, após os jogos, conversamos com os árbitros. Vou confidenciar a conversa que tivemos com o Wagner. Perguntando exatamente: “Wagner, o que você marcou no campo de jogo?” Ele comenta que vê o jogador do Palmeiras tocar a bola, e o do Fortaleza bater com a perna na perna do jogador do Palmeiras, de maneira imprudente. É possível ter essa análise? É possível”, disse Seneme.
Wilson Seneme fala sobre pênalti para o Palmeiras
Ainda de acordo com Wilson Seneme, o lance também poderia ter sido interpretado como uma jogada normal, mas na opinião dele o pênalti deveria mesmo ser marcado. No final das contas, a Comissão de Arbitragem da CBF concordou com a análise que Wagner do Nascimento Magalhães teve dentro de campo.
“Mas na minha visão, o árbitro tem total respaldo, pelo posicionamento e áudio que abre com o VAR. Por que o VAR não chama para ver? O VAR escuta o que o árbitro fala e precisa de elementos, de alguma evidência clara, que contradiga o que o árbitro falou. Nesse caso, não teve isso”, explicou.
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