Jornalista opina sobre o Mundial de 51 do Palmeiras
O jornalista Maurício Noriega falou sobre a conquista da Copa Rio de 1951 do Palmeiras, em entrevista ao podcast Podporco. Para o agora ex-Globo, o assunto, que virou uma espécie de chacota entre os torcedores rivais, é pouco estudado pela imprensa brasileira, que desconhece a história do importante título palestrino e de outros do futebol brasileiro.
“Tem duas situações do futebol brasileiro que a mídia e os torcedores tratam muito mal, porque eles não debatem seriamente como deveriam debater, estudar. Que é a Copa Rio de 51 e o Sul-Americano de 48 do Vasco. Eles são muito mal discutidos pela mídia. Você tem que estudar isso”, iniciou o comentarista.
Noriega vê uma má vontade da mídia esportiva nacional na abordagem dos assuntos. Em sua opinião, o primeiro campeonato do mundo de clubes vencido pelo Verdão tem um peso histórico considerável para o país, porém não recebe a relevância devida.
“Nem acho que é clubismo, vejo uma má vontade do jornalismo esportivo em relação a esses dois torneios. E o de 51 tem uma importância e um peso histórico para o futebol brasileiro naquele momento. Eu acho que falta boa vontade de estudar a importância histórica desses eventos”, completou.
Jornalista diz que Palmeiras não deve tentar reconhecimento
Nori não vê com bons olhos a tentativa do Alviverde de reconhecer a conquista da Taça Rio junto à Fifa. O jornalista considera desnecessária essa busca pela chancela da entidade, uma vez que a história já faz esse papel.
“Acho uma besteira o Palmeiras correr atrás do reconhecimento. O título não vai ser mais ou menos importante se a Fifa reconhecer. Conheci muita gente que viveu aquela época. Meu pai, que era são-paulino, você precisava ver ele falando dos caras. Meu tio, são-paulino também, você precisava ver ele falando desse time. Ele falava do time e do evento”, finalizou.
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