21 cartões na estreia do Brasileirão assustam o Palmeiras
O Palmeiras e os outros 19 clubes da primeira divisão do Brasileirão finalizaram a primeira rodada da competição assustados com a nova orientação da CBF para a arbitragem. A regra de “tolerância zero” dos juízes em relação às reclamações de jogadores e comissões técnicas rendeu um número elevado de cartões.
Ao todo, a rodada inaugural do torneio nacional foi marcada pela aplicação de 21 cartões a atletas ou integrantes das comissões por reclamações com a equipe de arbitragem, seja com o apitador, assistentes ou quarto árbitro. Foram 19 amarelos e dois vermelhos.
A nova medida da entidade máxima do futebol brasileiro prevê a punição por parte do juiz aos personagens das partidas ao primeiro sinal de manifestação mais acintosa. O objetivo dessa ação é evitar as famosas rodinhas de reclamação em volta do árbitro e as discussões mais acaloradas à beira do gramado.
Nas súmulas das partidas, observou-se um padrão nos registros dos apitadores ao justificarem os cartões aplicados. Jogadores e membros das comissões foram advertidos por desaprovar decisões da arbitragem e protestar de maneira exagerada.
A questão que fica é se essa nova medida irá gerar impacto imediato e as reclamações vão parar de acontecer ou se as punições continuarão aos montes, não resolvendo o problema e ainda por cima prejudicando o espetáculo com suspensões das estrelas do jogo.
Palmeiras se preocupa com nova orientação
O Verdão, em especial, precisa ficar atento à “tolerância zero” da arbitragem em relação a manifestações acintosas relacionadas a decisões de campo.
A preocupação diz respeito principalmente a Abel Ferreira e seus auxiliares, que costumam se exceder em algumas oportunidades – embora em outras haja um pré-julgamento claro. Só o português, por exemplo, soma 43 cartões recebidos, sendo sete vermelhos, desde que chegou ao clube.
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