Leila Pereira não perdoa e faz declaração polêmica sobre o Palmeiras
A presidente Leila Pereira concedeu entrevista para a Rádio 365, falando de assuntos importantes no Palmeiras.
Segundo a mandatária, ela espera que a Libra tenha futuro, que nada mais é do que um dos coletivos de clubes que visam uma liga de futebol independente no Brasil, para que as equipes não dependam mais exclusivamente da CBF.
“Eu espero que tenha futuro. Por isso que eu luto para a cláusula de unanimidade cair. Você não consegue administrar nada com unanimidade. Quando nós fundamos a Libra, realmente tinha essa cláusula de unanimidade. Eu aprovei, eu assinei junto. Quando fundamos a Libra, o que foi combinado verbalmente: fundar a Libra e as questões que precisarem ser melhor discutidas seriam dentro da Libra. Por isso que alguns pontos que poderiam ser conversado, seria conversado dentro da liga”, comentou.
Leila gostaria que não existisse a cláusula de unanimidade dentro do projeto organizado, algo que é defendido pelo Flamengo, onde a presidente teve problemas recentes com o tema relacionado.
“Com essa unanimidade, eu acho inviável (o início de uma liga independente). Eu não estou dizendo que vai beneficiar esse ou aquele clube, mas qualquer clube pode engessar um projeto benéfico para o futebol brasileiro, até o Palmeiras. Não quero que essa hegemonia esteja nas mãos de nenhum clube. Se for para ter hegemonia de um ou dois clubes, é melhor que continue como está, com todos se submetendo à CBF”, continuou.
Posicionamento importante no Palmeiras
Em entrevista coletiva recente, Leila explanou todas suas desavenças com o Flamengo, onde acabou se desentendendo por conta da organização da Libra. Sua afirmação é de que os outros dirigentes também precisam se posicionar.
“Os dirigentes precisam ser estimulados a se posicionar, como eu fiz. As decisões não podem ficar em quatro paredes. Não adianta ficar trancada em uma dá-la, quatro, cinco horas conversando para não se decidir nada. Eu não vou mais participar de reuniões para não se decidir nada, pois tenho os meus afazeres. Muitos dirigentes se sentem da mesma forma e não falam nada. A partir do meu desabafo, quero estimular outros dirigentes, porque é do nosso interesse que a liga caminhe”, completou.
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