Nova regra pode atrapalhar a vida de Abel Ferreira no Palmeiras

Durante a vitória do Palmeiras por 2 a 1 contra o Cuiabá, no Allianz Parque, pela estreia do Campeonato Brasileiro, o treinador Abel Ferreira acabou recebendo cartão vermelho, sendo expulso ainda no primeiro tempo.

Recentemente, a arbitragem recebeu uma nova orientação que passou a ser dirigida no início da competição nacional, onde os membros que comandam o apito não terão a mínima tolerância em relação a reclamações.

A nova regra fará com que Abel tenha que se adaptar, para que não siga recebendo punições nas partidas futuras do Verdão.

“O vermelho, sinceramente, não entendo. O árbitro está do outro lado, eu estou reclamando de uma falta que eu achava que era sobre o López. O bandeirinha deve ter confundido, que teria falado que foi quem expulsou na Supercopa… Eu não acredito nisso. Eu sequer falei com o árbitro. O auxiliar interpretou alguma coisa que eu disse, que estou muito curioso para saber o que é. Eu não ofendi. Tudo que puserem de ofensa, é mentira. Foi o bandeirinha que ouviu, o árbitro estava lá longe. Vocês viram o (Raphael) Claus falar. Há árbitros que não tenho problema nenhum. Talvez a regra nova de tolerância zero… Mas como disse bem, tem que ser para todos. Foi uma arbitragem muito confusa”, explicou.

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Motivo da expulsão do técnico do Palmeiras

Em um lance envolvendo Flaco López, o técnico do Palmeiras, que já tinha amarelo, reclamou de forma excessiva. Após isso, Paulo Cesar Zanovelli, árbitro do jogo, aplicou a segunda punição no português, expulsando-o ainda na etapa inicial.

”Acho que foi uma arbitragem confusa, inclusive comigo. Mas isso é o que eu acho. Eu falei com os jogadores, o que fico triste é que vou chegar em casa e minha mulher vai moer minha cabeça: “Tem aqui duas filhas, não é exemplo para ninguém, sabe que contigo é tolerância zero”. Mas eu não o ofendi. Não entendi a expulsão. Eu perguntei do amarelo ao López, e depois veio de vermelho direto. O fiscal de linha fala comigo em espanhol. Eu sou português, de Portugal. É a mesma língua. Não estou dizendo que sou santo, que não sou. Mas acho que foi uma tremenda confusão do bandeirinha”, disse.

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