O lateral-direito Mayke, do Palmeiras, entrou com um pedido junto à Justiça de São Paulo para que as contas do atacante Willian Bigode, ex-Verdão e atualmente no Atlético-PR. Nesta segunda-feira (10), a decisão foi decretada após o ofício apresentado pelo advogado do jogador palmeirense. Ele também processa as empresas que foram recomendadas pelo ex-companheiro de time.
A defesa de Willian Bigode tentou reverter a decisão, mas não teve o pedido atendido pela Justiça de São Paulo. Em março, o atacante também entrou com recurso depois do meia Gustavo Scarpa, que hoje joga no Nottingham Forest, da Inglaterra, ter processado a Xland, uma das empresas envolvidas no processo e que atuam com investimento em criptomoedas.
Em nota, os advogados de Willian Bigode manifestaram “absoluta discordância do teor da decisão” e afirmaram que vão adotar “medidas cabíveis” contra a decisão judicial. O lateral Mayke cobra um valor de R$ 7,8 milhões, valor que foi adotado pela Justiça como alvo de bloqueio por meio das contas do atacante e de outras três pessoas citadas no processo.
Mayke e Gustavo Scarpa processam Willian Bigode
Mayke e Gustavo Scarpa investiram nas empresas de criptomoeda por recomendação do atacante Willian quando ele ainda atuava pelo Palmeiras, em 2021. Ele alega que não teve nenhum tipo de benefício nas ações. O jogador do Atlético também disse que foi vítima do mesmo golpe e que perdeu mais de R$ 17 milhões por conta dos investimentos que não tiveram um retorno.
“Considerando que se trata de uma decisão precária e prematura, tendo em vista que o prazo de defesa sequer foi iniciado, adotaremos as medidas cabíveis a fim de buscarmos a reforma da decisão por meio da interposição do recurso processual adequado junto a instância superior”, disse a nota dos advogados de Bigode.
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