CBF entra na briga por bolada e pode tirar grana do Palmeiras
A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) demonstrou interesse em elevar sua participação no movimento de casas de apostas virtuais, o que renderia mais dinheiro à entidade. A CBF, inclusive, já enviou a demanda ao Ministério da Fazenda por mudanças na Medida Provisória, que vai regulamentar o setor. Já os quatro grandes clubes do Rio de Janeiro e de São Paulo, incluindo o Palmeiras, também se posicionaram.
Na última segunda-feira (3), Flamengo, Fluminense, Vasco, Botafogo, Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos assinaram uma carta conjunta exigindo uma participação direta no debate sobre a regulamentação das apostas.
“Há questões relevantes a serem debatidas, como contrapartida pela utilização das marcas e eventos dos Clubes, bem como o cuidado no tratamento fiscal, para evitar o risco de colapso da atividade, o que traria grandes prejuízos para todos”, diz um trecho da nota assinada pelos clubes.
Segundo o texto da Lei 13.756/18, as entidades que cederem suas marcas para casas de apostas terão direito a 1,63% da receita líquida obtida pelas empresas. No entanto, a CBF quer receber 4% sobre a receita bruta e sugere que o Governo reconheça que o repasse financeiro entraria no critério de remuneração pelo uso das marcas de clubes e campeonatos, e não como dinheiro público. Assim, a entidade não precisaria ser fiscalizada por órgãos públicos.
Palmeiras e CBF em meio à discussões sobre casas de apostas
A CBF também tem se reunido com representantes dos clubes brasileiros para chegar a um acordo em relação aos valores de distribuição. A entidade espera repassar 80% do valor total aos times e ficar com 20%, que seria usado no desenvolvimento do futebol nacional. Nos próximos dias, deverá haver uma reunião com o presidente Lula e com o Ministro da Fazenda, Fernando Haddad.
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