Palmeiras pode jogar fortuna no lixo se Endrick ficar escondido

Joia do Palmeiras, o centroavante Endrick vive uma seca de gols e sua titularidade vem sendo questionada. No entanto, uma eventual ida do jogador de 16 anos para o banco de reservas pode ser prejudicial para o bolso do clube.

O camisa 16 está vendido para o Real Madrid. Ao todo, os espanhóis desembolsarão 72 milhões de euros (R$ 396,8 milhões na cotação atual) pelo prodígio. Desse montante, 12 milhões de euros serão destinados ao pagamento de impostos no país europeu.

35 milhões de euros estão garantidos para o Verdão (70%) e para a família do jogador (30%). Metade da quantia foi paga em janeiro e a outra terá o mesmo fim em meados de 2024, quando o atacante se transferirá para o Santiago Bernabéu em definitivo.

Os outros 25 milhões de euros dependem de algumas metas estabelecidas em contrato e tem base no desempenho do atleta tanto aqui no Brasil quanto quando ele for para a Espanha.

No Alviverde, a bonificação está atrelada a número de partidas como titular e gols marcados. Sendo assim, a presença do garoto em campo é importante para o clube garantir o valor acordado com o Real pela transferência.

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Palmeiras não deve ficar refém dessa questão

Apesar da titularidade de Endrick condicionar o dinheiro que pode entrar nos cofres do clube, isso é algo que sequer deve ser cogitado pelo técnico Abel Ferreira.

O centroavante palestrino vem desempenhando um bom futebol, mas não balança as redes há onze partidas – em 2023 ele ainda não marcou.

Para um camisa 9, o gol é essencial e isso vem incomodando a joia alviverde, que recentemente demonstrou irritação ao ser substituído sem conseguir deixar a sua marca. Ele conta com o apoio dos companheiros e do Verdão como um todo para superar a fase e reencontrar o caminho das redes.

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