FIFA age na surdina para que o Palmeiras não gaste milhões

O novo regulamento da FIFA para agentes de futebol trouxe a indignação de muitos profissionais do meio, mas pode acabar ajudando alguns clubes como o Palmeiras.

Foi imposto um teto para as comissões que os empresários podem receber em negociações, o que não agradou as pessoas que trabalham no meio.

No início de fevereiro, a Associação de Agentes de Futebol Europeia emitiu toda a sua indignação com o ocorrido, alegando que a FIFA vem sendo mentirosa com alguns fatores.

“A Fifa enganou o mundo do futebol de novo para que acreditem que são os salvadores da indústria, usando os agentes como bode expiatório para sua missão política. Eles escolheram criar um teto injustificável de 3% que vai destruir a carreira de milhares de pequenos agentes pelo mundo para que apareçam bem nas manchetes do próximo dia”, disse.

Em algumas negociações, os valores são inflacionados por conta dos agentes, que entram no meio para aumentar suas respectivas porcentagens.

No ano de 2022, os agentes faturaram cerca de R$ 3,2 bilhões, o que chamou a atenção da principal organização do futebol mundial.

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Nota da FIFA, que pode ajudar negociações do Palmeiras

No início de janeiro, a FIFA emitiu uma nota comentando sobre as novas regulamentações para os agentes que trabalham no futebol.

“Após sua aprovação pelo Conselho da FIFA em dezembro de 2022, os Regulamentos de Agentes de Futebol da FIFA (FFAR) entrarão em vigor na segunda-feira, 9 de janeiro de 2023, marcando assim um passo histórico para o estabelecimento de um sistema de transferência de futebol mais justo e transparente. Os novos regulamentos introduzem padrões básicos de serviço para agentes de futebol e seus clientes, incluindo um sistema de licenciamento obrigatório, a proibição de representação múltipla para evitar conflitos de interesses e a introdução de um limite nas taxas de agentes, tudo com o objetivo de reforçar a estabilidade contratual, proteger a integridade do sistema de transferência e alcançar maior transparência financeira”, escreveu a organização.

Embora o regulamento já esteja em vigor, existe um processo de adaptação até outubro.

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