Presidente da CBF bate o martelo e acaba com herança deixada por torcedor do São Paulo

A troca de treinador não é a única mudança promovida por Ednaldo Pereira no comando da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). O novo presidente da entidade busca alterar toda a estrutura deixada por seu antecessor, o são-paulino Rogério Caboclo, de acordo com o Uol.

Ednaldo assumiu o cargo primeiramente como interino, após o afastamento de Caboclo, e foi eleito posteriormente, no fim do ano passado. Por conta da proximidade com o período anterior, ele vem fazendo mudanças aos poucos de lá para cá.

Até o momento, foram três novos diretores anunciados: Hélio Menezes (governança e conformidade), Gamil Föppel (jurídico) e Alcino Rocha (secretário-geral). Outros cargos deverão ser preenchidos em breve.

O mandatário tem como objetivo deixar a federação com a sua cara. Ao contrário dos nomes anteriores, ele gosta de futebol, acompanha jogos com frequência e, por isso, quer centralizar algumas decisões, como as escolhas de técnico e diretor, por exemplo.

Da antiga gestão, só seguem nos cargos André Pitta (coordenador de Série D), Gilnei Botrel (financeiro) e Marcelo Aro (relações institucionais), que não têm permanência assegurada.

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Ex-presidente da CBF tinha ligação com o São Paulo

Rogério é filho de Carlos Caboclo, ex-dirigente do São Paulo, clube no qual começou seu envolvimento com o futebol. Integrante do conselho deliberativo do time do Morumbi, o advogado e administrador de empresas teve cargos como diretor-executivo e financeiro.

O cartola assumiu algumas funções na entidade máxima do futebol brasileiro antes de chegar ao cargo mais elevado em meio a uma crise institucional.

E foi justamente sob crise que ele deixou o cargo. Caboclo foi denunciado por assédio sexual por uma funcionária da empresa e foi afastado, posteriormente sendo desligado em definitivo.

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