Erros do passado atormentam e afundam contas do Palmeiras em R$500 milhões
A diretoria do Palmeiras divulgou um balanço financeiro nesta semana após reunião do Conselho de Orientação e Fiscalização (COF), com dados referentes ao mês de novembro de 2022. O documento mostra que as despesas e receitas foram maiores do que o planejado para o período. Já a dívida do clube está em R$ 543 milhões, sendo R$ 325 milhões de curto prazo, que deverá ser quitado em até 12 meses.
O valor da dívida é maior do que o registrado em outubro, quando o Palmeiras divulgou que possuía um endividamento de R$ 519 milhões. Por outro lado, o clube teve um superávit de R$ 1,6 milhão em novembro de 2022, o que elevou o lucro anual para R$ 21,5 milhões. A receita acumulada no ano, até novembro, é de R$ 728 milhões.
Já a dívida com a Crefisa, maior patrocinadora e parceira do Palmeiras, era de R$ 69 milhões em novembro, mostrando uma queda de R$ 10 milhões referente ao mês anterior, quando o valor estava em R$ 79 milhões.
Palmeiras tenta resolver problema de fluxo de caixa
Em busca de um maior equilíbrio financeiro, a presidente do Palmeiras, Leila Pereira, revelou recentemente que usará parte do dinheiro da venda do jovem Endrick ao Real Madrid para resolver o problema de fluxo de caixa do clube. Tal situação ocasionou, por exemplo, no atraso do pagamento de uma das parcelas da compra do lateral-esquerdo Piquerez junto ao Peñarol.
“Não é porque o Palmeiras vendeu muito bem que o Palmeiras está com dinheiro em caixa, que vamos sair gastando. O torcedor quer mais e mais contratações. Mas quando a conta vem, reclama que o clube está com problema de caixa. Inúmeros clubes do Brasil estão completamente devastados por irresponsabilidades. Eu não sou irresponsável”, explicou a dirigente.
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