Conselheiros do Palmeiras acertam e pedem apuração de suposto assédio

Um grupo de conselheiros do Palmeiras formalizou nesta sexta-feira (6) um documento para apurar graves acusações de assédio moral e psicológico, além de abuso de autoridade por parte do diretor de futebol feminino, Alberto Simão, e o treinador da equipe, Ricardo Belli. A medida foi tomada após as denúncias publicadas pelo portal Dibradoras na quinta-feira.

A reportagem mostrou relatos anônimos sobre os casos que repercutiram nas redes sociais e dentro do Palmeiras. Três conselheiros do clube assinaram o documento pedindo uma apuração interna dos fatos. Segundo a Gazeta Esportiva, eles fazem parte do movimento Ocupa Palestra e estão pedindo por um comitê, composto por maioria de mulheres, para verificar as denúncias.

Outro pedido é que os resultados sejam levados ao Conselho Deliberativo do Palmeiras, responsável por tomar as decisões mais importantes. Deverá ser feito, então, um relatório completo sobre o ocorrido. No documento, o grupo ressaltou que “ninguém deve ser responsabilizado antes de uma extensa verificação e da devida apuração de responsabilidades”.

Palmeiras publica nota sobre o caso

“A Sociedade Esportiva Palmeiras repudia as acusações levianas, feitas em sua maioria por fontes anônimas, contra os profissionais do nosso time feminino de futebol, em especial o diretor Alberto Simão. O clube desenvolve um trabalho competente e sério com essa modalidade, como atestam as recentes conquistas da Conmebol Libertadores e do Campeonato Paulista, além da chegada de cinco novos patrocinadores ao longo da temporada de 2022.

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O Departamento de Futebol Feminino cumpre com rigor todos os seus compromissos, conta com colaboradores extremamente capacitados em diferentes áreas e, a cada ano, recebe mais investimentos com o intuito de proporcionar às atletas uma estrutura cada vez melhor.

Críticas são bem-vindas e contribuem com o aprimoramento do projeto, contanto que não tenham o revanchismo como norte. Denúncias e insinuações sem fundamento contra a agremiação e seus dirigentes precisam ser provadas por quem as faz; do contrário, elas não passam de difamação.

O Palmeiras e o diretor Alberto Simão tomarão todas as medidas judiciais cabíveis para salvaguardar a honra da instituição e de todos os profissionais injustamente atacados”

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