Palmeiras não titubeia e paga uma fortuna a Leila Pereira
O Palmeiras encerrou o ano de 2022 com a dívida com a Crefisa na casa dos R$ 67,9 milhões. O valor é referente a pendência do clube em relação a patrocinadora pelo dinheiro emprestado para as contratações de Luan, Alejandro Guerra, Carlos Eduardo, Miguel Borja, Deyverson e Dudu.
No acordo firmado entre as partes, ficou definido que o Verdão precisa devolver a quantia paga em cada atleta com juros caso o jogador seja negociado. Se esse valor for menor que o investido inicialmente, o clube tem até dois anos para pagar.
Nos últimos anos, o Alviverde vem utilizando as bonificações por títulos pagas pela empresa para abater essa dívida. A cada nova conquista de taça erguida pelo time, a patrocinadora desembolsa um valor adicional, foi assim, por exemplo, no bicampeonato da Libertadores e no Brasileiro.
O débito vem diminuindo ano após ano, uma vez que o clube não utiliza mais do aporte da parceira para fazer contratações. Em 2019, os valores chegaram a R$ 172,1 milhões. Dois anos depois, a pendência foi reduzida para R$ 110 milhões.
Palmeiras pegou dinheiro com a Crefisa que não entra nessa conta
No ano passado, o Verdão precisou antecipar R$ 65 milhões junto à patrocinadora para resolver problemas de fluxo de caixa e investir na contratação de Flaco López.
Esse valor não entra na dívida do clube com a Crefisa, uma vez que se trata do adiantamento de uma grana que o Alviverde iria receber em 2023 e não um empréstimo, como tratou de esclarecer a presidente Leila Pereira.
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