Jogadores do Palmeiras e do futebol de todo o mundo estão suscetíveis a um problema que pode afetar o corpo ao longo do tempo. A revista Super Interessante publicou uma matéria que fala sobre os estudos realizados que estão constatando que atletas que cabeceiam a bola apresentam, com frequência, lesões cerebrais semelhantes àquelas causadas por uma pancada violenta na cabeça.
Especialistas estimam que uma bola de futebol pode chegar a velocidade de 50km/h em partidas amadoras e o dobro disso em um jogo profissional. O dano do impacto de uma bolada na cabeça pode ser grave. A quantidade de vezes em que um atleta profissional se “choca” com a bola ao longo da carreira também é alvo de estudos e preocupações.
E os riscos podem ser ainda maiores para as mulheres. O Palmeiras, que conta com uma equipe multicampeã no futebol feminino, pode se atentar aos estudos feito por pesquisadores da Faculdade de Medicina Albert Einstein, em Nova York, que concluiu que as cabeçadas são cinco vezes mais prejudiciais para as mulheres do que para os homens.
Estudo inédito sobre futebol feminino
Essa constatação foi estudada pela primeira vez por cientistas, que queriam descobrir se havia alguma diferença no impacto para as jogadoras mulheres em relação aos homens. A preocupação fica então pela força e repetição do impacto, que são incontáveis ao longo da carreira de um atleta profissional.
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