Peça importante do Palmeiras recebeu proposta para ganhar muito mais
João Paulo Sampaio, coordenador de base do Palmeiras, concedeu entrevista para o portal ’O Nosso Palestra’, comentando sobre inúmeros pontos.
Com o sucesso da base do Verdão, JP Sampaio comentou sobre as propostas que recebeu para deixar o clube. Recentemente, surgiram notícias sobre os interesses de outros locais. Recentemente, o profissional alegou ter recusado seis ofertas de clubes profissionais.
“Já tive e ando tendo propostas e sondagens. Falo que, se eu fosse pensar financeiramente, deixei de ganhar dinheiro desde 2017. Tenho propostas cada dia melhores, mas não é isso que me segura. Estar feliz no projeto, com a mesma fome que cheguei é o que me deixa contente”, disse.
Perguntado sobre Endrick, jovem promessa da base palestrina, o coordenador não hesitou ao dizer sobre o profissionalismo do garoto.
“Além de ótimo profissional, Endrick tem uma índole ímpar. Às vezes você dá a mesma estrutura para todos e, igual na família, os filhos tem a mesma criação, mas um sai para o caminho errado e outro para o caminho certo. Endrick é um exemplo difícil de ser batido”, comentou.
Sobre o processo de captação de jovens atletas no Verdão, JP destacou a qualidade dos profissionais que figuram dentro da equipe, dando a entender que não precisam de tantos para realizar o ótimo trabalho que vem sendo feito.
“A captação é agressiva, vai em todos os lugares, clubes e projetos. Às vezes tem clubes que, devido à gestão, dão uns vacilos e perdem jogadores livres. Não é a quantidade, o Palmeiras com certeza não está entre os dez times com mais captadores observadores. Tem clubes que tem trinta, quarenta, e a gente tem seis. O importante é a qualidade desses captadores”, falou.
Pode deixar o Palmeiras?
João Paulo Sampaio, coordenador de base do Palmeiras, afirmou não ter o sonho de trabalhar com equipes profissionais. Como já dito anteriormente, foram seis propostas recusadas para trabalhar em outras equipes.
“Não tenho esse sonho. Não sou um cara de objetivos, sonhos e próximos passos. “Tem que evoluir, tem que fazer, tem que aprender todo dia”. Isso é o que a mídia vende é o que dá pressão para muita gente cair em depressão, ficar mal por não ter conseguido. Eu não. Sou muito contente do que eu faço, é uma felicidade contribuir com o clube. Um dia pode acontecer? Sim, mas a decisão vai ser minha. Se eu fosse vaidoso, já teria ido para equipes profissionais”, completou.
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