Como o Palmeiras consegue lidar com as expulsões?

O Palmeiras lidera o Brasileirão de forma isolada e depende somente de si para conquistar o 11º título brasileiro de sua história. Contudo, o histórico recente da equipe de se complicar com expulsões desnecessárias preocupa os torcedores palestrinos e abalam a confiança na própria equipe.

Segundo informações do ‘LANCE!’ desta quarta-feira (5), o Verdão também encara este assunto nos bastidores da Academia de Futebol como um problema considerável a ser resolvido nesta reta final da temporada.

A comissão técnica busca evitar novas expulsões de jogadores nas partidas restantes e decisivas do Brasileiro, principalmente envolvendo os atletas de maior importância na engrenagem do time treinado por Abel Ferreira.

Embora a conduta dos atletas não seja violenta, como pôde ser vista ao longo de todo o ano de 2022, nos últimos 11 jogos disputados, o Alviverde teve sete expulsões (Danilo e Scarpa, duas vezes, Murilo, Zé Rafael e Abel Ferreira), um número alarmante.

Expulsões do Palmeiras ocorreram em jogos decisivos

Além da preocupação natural com os cartões vermelhos recebidos, há o fato das punições terem acontecido em confrontos decisivos, de fundamental importância na briga pelos principais títulos da temporada.

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O maior exemplo disso foram as expulsões de Danilo e Gustavo Scarpa contra o Atlético-MG na volta das quartas de final da Conmebol Libertadores, dificultando ainda mais a classificação para a fase seguinte do torneio.

No duelo de ida das semifinais diante do Athletico, o Verdão precisou jogar em Curitiba, na Arena da Baixada, sem ambos, duas das peças mais importantes da equipe, e saiu derrotado por 1 a 0.

Na volta, no Allianz Parque, com o Palestra vencendo por 1 a 0, Murilo levou o vermelho direto por entrada desnecessária no meio de campo, um dos fatores que levaram a eliminação.

Mais recentemente, nos embates contra Santos e Botafogo, pelo Brasileirão, ocorreu o mesmo, novamente com Danilo, no clássico, e Zé Rafael, contra o Glorioso.

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