Eterno rival do Palmeiras se atrapalha e vai jogar a Série B em 2023

Carrasco do Palmeiras em 1978, o Guarani vive uma situação delicada na Série B. O Bugre venceu seu último jogo contra o Operário por 1 a 0, saiu da zona de rebaixamento e luta nas rodadas finais para se manter na segunda divisão do futebol nacional.

Na 35ª colocação com 35 pontos conquistados, o time de Campinas tem um ponto de vantagem sobre Brusque (17ª) e Vila Nova (18ª), mas com uma partida a mais que ambos os adversários. Sendo assim, terá de aguardar o fim da 30ª rodada para celebrar de vez a saída do Z4.

Com apenas 23 gols feitos, o time do técnico Mozart possui um dos piores ataques da competição, ficando à frente somente de CSA (21), Brusque (19) e Vila Nova (21), e em igualdade com o Operário (23).

O Bugre também tem um desempenho ofensivo dos piores do torneio. Tendo balançado as redes 32 vezes, é melhor apenas que CRB (33), Sampaio Corrêa (33), Novorizontino (35), Operário (36) e Náutico (40).

Algoz do Palmeiras no Brasileirão de 1978

Se a história recente do Guarani é repleta de dificuldades, houve um tempo em que o clube estava entre os melhores do futebol nacional, disputando títulos com gigantes.

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Foi o que aconteceu no Campeonato Brasileiro de 1978, por exemplo, quando tirou a taça das mãos do Palmeiras, que estava no início de um período de 17 anos sem erguer um troféu, encerrado posteriormente com a conquista do Paulistão de 1993.

Liderado por Careca, Renato e Zenon, o Bugre bateu o Verdão por 1 a 0 nos dois jogos da grande decisão. A ida, no Morumbi, foi decidida por Zenon, de pênalti. Na volta, no Brinco de Ouro da Princesa, quem marcou foi Careca.

O Palestra, na época, contava com Leão, Alfredo Mostarda, Marinho Peres, Jorge Mendonça e Nei.

O Brasileirão de 78 é até hoje a maior glória do clube campinense, que atualmente vive da memória de seus bons momentos.

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