Abel Ferreira perde a linha e detona arbitragem após eliminação do Palmeiras
Nesta terça-feira (6), o Palmeiras foi eliminado da Copa Libertadores da América. Após empate por 2 a 2 contra o Athletico Paranaense, no Allianz Parque, a equipe treinada por Abel Ferreira deu adeus à competição. O confronto de ida havia terminado com vitória dos paranaenses, na Arena da Baixada, por 1 a 0.
Alguns lances polêmicos chamaram a atenção durante o jogo. Aos 26 minutos do primeiro tempo, o meio-campista Alex Santana, do Furacão, acertou o cotovelo no rosto de Rony. O árbitro advertiu o atleta com o cartão amarelo, o que foi muito reclamado pelos palmeirenses, visando ter sido uma agressão.
Já nos acréscimos da etapa inicial, o zagueiro Murilo, do Palmeiras, deu uma forte entrada em Vitor Roque, do Athletico. O lance ocasionou uma análise no VAR, que ficou definida a expulsão do atleta.
Durante o segundo tempo, mais um lance polêmico: Fernandinho, da equipe paranaense, calçou Rony dentro da área. O árbitro de vídeo não chamou sequer o árbitro para analisar o ocorrido.
“É um golpe. Vai testar nossa resiliência pela forma que foi. É duro, mas já levamos pancadas. Saímos da Copa do Brasil da forma que foi e agora temos de seguir nosso caminho. Não há outra forma. Mais uma vez parabenizar nosso adversário, foi competente e foi feliz no segundo gol”, comentou Abel Ferreira.
Técnico do Palmeiras fala sobre sentimento de “Revolta”
“Sentimento de revolta. É isso que nós sentimos”, disparou o técnico do Palmeiras.
“Nossa equipe com 10 fez tudo, inclusive na frente por 2 a 0. Ao que controlamos, parabéns aos meus jogadores. Isto é brincar com nosso trabalho, e não podemos brincar quando temos o acesso às imagens por VAR. Isto me custa, porque… não vou dizer o que estou a pensar.
“Eu gostaria que o árbitro fosse ali dentro (vestiário) falar com meus jogadores, só isso. Se o VAR viu o mesmo que eu vi, é a primeira vez na história que vi um amarelo para uma agressão. Mas não vou me alongar nisso. Nunca vi amarelo por agressão. Nossa expulsão acho justa. Os critérios…”