Qual o maior ídolo da história do Palmeiras?
Muitos jogadores marcaram diferentes épocas da história do Palmeiras e se tornaram ídolos do clube ao conquistarem títulos e recordes pessoais. Por questão de preferência, cada torcedor tem apreço por um atleta. Porém, há uma unanimidade entre os palestrinos: Ademir da Guia é o maior jogador da história do Verdão.
Antes de tudo, seu Ademir é um símbolo palestrino. Quando se pensa em bom futebol bem jogado ao longo dos 108 anos de vida do clube, é inevitável não pensar imediatamente no meio-campista clássico e de técnica apurada que ele foi – mesmo aqueles que não tiveram a honra de vê-lo jogar.
O Divino é a representação das primeiras academias de futebol do Palestra, times dos mais memoráveis da história do futebol e que conquistou títulos dos mais importantes do Alviverde entre os anos de 1961 e 1974.
Dos 17 anos de carreira, o ídolo dedicou 15 ao Palmeiras, tempo que só não foi maior, pois foi revelado pelo Bangu.
Conquistas de Ademir da Guia no Palmeiras
Ademir á até os dias atuais o jogador que mais ergueu taças com a camisa palestrina, foram 11 no total: Campeonato Brasileiro em 1967 (Torneio Roberto Gomes Pedrosa), 1967 (Taça Brasil), 1969, 1972 e 1973; Torneio Rio-São Paulo em 1965; Campeonato Paulista em 1963, 1966, 1972, 1974 e 1976.
A nível individual, o Divino é quem mais vestiu o manto palmeirense, com 902 jogos disputados, sendo 512 vitórias, 233 empates e 157 derrotas. O ídolo é quem mais venceu na história do clube.
Mesmo tendo sido um meio-campista, é o terceiro maior artilheiro da história alviverde, autor de 155 gols, atrás apenas de Heitor (317) e César Maluco (182).
Feitos que lhe renderam música (Um Craque Chamado Divino”, de Penna Filho e Cláudio Schuster), filmes “O Filho do Divino”, de Moacir Franco; “Obrigado Divino”, do Grupo Quebrando o Galho; “Ademir Divino”, de Mauro Pirata, poesia de João Cabral de Melo Neto e um busto na sede social da Sociedade Esportiva Palmeiras.