Competitivo, Abel dispara após empate do Palmeiras: ”Não quero fazer amigos dentro das quatro linhas”
Após empate do Palmeiras por 1 a 1 diante do Flamengo, o técnico Abel Ferreira não poupou palavras em relação ao seu espírito competitivo, dizendo que dentro das quatro linhas, a amizade fica de lado, mas, comentou que fora de campo, é uma pessoa totalmente diferente:
“Odeio perder, não quero fazer amigos dentro das quatro linhas. Desculpa, sou assim. Mas fora, podem ter certeza que sou legal, tranquilo e tímido. Minha vida fora é outra coisa. Mas competindo, eu tenho que atropelar”, completou.
O treinador também foi perguntado sobre as declarações dos técnicos brasileiros sobre sua pessoa, aproveitando para elogiar Mano Menezes:
“Um segredo: meu curso do 4º nível foi feito em Fátima. E o Mano Menezes era meu parceiro. Aprendi muito com ele. Vocês sabem o que penso dos técnicos brasileiros, minha primeira chance foi com Autuori, primeira convocação com Scolari… Respeito as opiniões.” O técnico ainda completou falando mais sobre os comandantes brasileiros: “Vocês sabem o que penso de técnicos brasileiros, minha primeira chance foi com Autuori, primeira convocação com Scolari… Respeito as opiniões, está tudo em paz, mas competindo eu ligo meu modo competitivo. Não tenho muito mais a dizer. Estou bem comigo mesmo”, completou.
Agora, o Palmeiras chegou aos 49 pontos na tabela do Brasileirão, oito a mais que o Fluminense, vice-líder e adversário do próximo sábado.
Trajetória do técnico do Palmeiras no Brasil é muito vitoriosa
Tendo chegado em 2020 no Brasil, Abel Ferreira está prestes de completar dois anos em solo brasileiro. O português foi contratado pelo Palmeiras no dia 30 de outubro de 2020.
Abel é o segundo técnico mais longevo da Série A do Brasileirão, só perdendo para Mauricio Barbieri, que está no Red Bull Bragantino desde o dia 4 de setembro de 2020.
Nessa sua trajetória por aqui, o treinador já possui seis títulos: Libertadores 2020 e 2021, Copa do Brasil 2020, Recopa Sul-Americana 2022 e Paulistão 2022. Mesmo em tão pouco tempo, o português já figura entre os maiores comandantes da história do clube, visto por muitos, como o maior.