Jornalista revela se Fair Play Financeiro atrapalharia o Palmeiras

O Palmeiras é um dos times que mais gasta no futebol brasileiro, mas também é um dos que mais arrecada e paga as suas pendências. A diferença do Verdão para os adversários levanta a questão do Fair Play Financeiro, que, segundo o jornalista Rodrigo Capelo, não adiantaria para frear o êxito do clube.

“As pessoas pedem Fair Play Financeiro como se fosse barrar Flamengo e Palmeiras. Os dois gastam e pagam. Precisamos do Fair Play. Mas porque outros tentam acompanhar Flamengo e Palmeiras, não conseguem e vão quebrar”, disse Capelo no SporTV.

Em 2021, por exemplo, o Palestra faturou R$ 911 milhões. Esse valor, em grande parte, foi condicionado pelo desempenho esportivo, com a conquista do bicampeonato da Libertadores, conquistado no mesmo ano, e pelo dinheiro dos direitos de transmissão.

Com os patrocínios, foram recebidos 199 milhões de reais. Além dos R$ 139 milhões com negociações de atletas; R$ 62 milhões no quesito torcida e estádio; e R$ 15 milhões com outras atividades.

Esse alto valor de arrecadação possibilitou ao clube investir R$ 120,15 milhões nas contratações de Murilo, Atuesta, Miguel Merentiel, Flaco López e Bruno Tabata.

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Poderio financeiro do Palmeiras reflete dentro de campo

No Brasileirão, o Palestra faz a melhor campanha. Líder com 48 pontos, 9 de vantagem para o segundo colocado Flamengo. Melhor ataque (37 gols) e melhor defesa (somente 14 tentos sofridos), o time tem incríveis 23 gols de saldo, nove a mais que o vice-líder.

Na Libertadores o cenário não é diferente. Na fase de grupos, o Alviverde fez a melhor campanha da história da primeira fase do torneio. Com oito vitórias e dois empates, a equipe segue invicta na semifinal, tendo balançado as redes 35 vezes e sofrido apenas 5 gols.

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